Tendo como referencial o nosso último encontro, retomo aqui o texto de Walter Benjamin com os seguintes objetivos: procurar aumentar a minha compreensão sobre o texto e tentar formular questões para os próximos diálogos.
Vimos que neste artigo Benjamin defende algumas “teses sobre as tendências evolutivas da arte, nas atuais condições de produtividade” (166). A impressão que eu tive é que o autor vê como positiva essas mudanças que o modo de produção industrializado trouxe para o campo da cultura.O desenvolvimento dessa nova tecnologia na produção acabou implicando em uma nova maneira do homem produzir, perceber e se relacionar com a obra de arte.
No último encontro, concentramos nossos esforços para tentar compreender o conceito de aura. A compreensão de tal conceito parece ser fundamental para o entendimento do ensaio de Benjamin. A aura parece ser uma espécie de “revestimento” místico que cobre a obra de arte lhe conferindo uma função ritualística. O que a reprodutibilidade técnica fez foi libertar em grande medida a obra de arte dessa função ritualística e lhe conferir uma outra: a artística.
De acordo com Benjamin, com a reprodutibilidade técnica a obra de arte deixou de fundar-se
no ritual e passou a fundar-se na práxis política. Em outras palavras, o uso da obra de arte deixou de estar ligado apenas ao culto, ao sagrado e passou a incorporar outras preocupações humanas. O cinema é apontado pelo autor como um exemplo dessa nova função que a obra de arte começa adquirir na atualidade.
A primeira questão que me chamou a atenção diz respeito ao conceito de obra de arte. Este, parece que é bem largo em Benjamin. Há consenso sobre o conceito de obra de arte? O cinema pode ser considerado como tal? E os produtos midiáticos que analisamos? Benjamin deixa bem claro em seu texto que está falando sobre tendências, ou seja, algo que pode ou não se confirmar. Passados quase sessenta anos, o que podemos dizer sobre os prognósticos de Benjamim sobre a obra de arte? Não obstante seu caráter fantasmagórico, a aura é produto da criação humana e como tal pode ser inventado e reinventado. A aura ainda resiste em algumas obras de arte? Em relação aos produtos midiáticos, podemos também falar em alguma espécie de aura?
Vimos que neste artigo Benjamin defende algumas “teses sobre as tendências evolutivas da arte, nas atuais condições de produtividade” (166). A impressão que eu tive é que o autor vê como positiva essas mudanças que o modo de produção industrializado trouxe para o campo da cultura.O desenvolvimento dessa nova tecnologia na produção acabou implicando em uma nova maneira do homem produzir, perceber e se relacionar com a obra de arte.
No último encontro, concentramos nossos esforços para tentar compreender o conceito de aura. A compreensão de tal conceito parece ser fundamental para o entendimento do ensaio de Benjamin. A aura parece ser uma espécie de “revestimento” místico que cobre a obra de arte lhe conferindo uma função ritualística. O que a reprodutibilidade técnica fez foi libertar em grande medida a obra de arte dessa função ritualística e lhe conferir uma outra: a artística.
De acordo com Benjamin, com a reprodutibilidade técnica a obra de arte deixou de fundar-se
no ritual e passou a fundar-se na práxis política. Em outras palavras, o uso da obra de arte deixou de estar ligado apenas ao culto, ao sagrado e passou a incorporar outras preocupações humanas. O cinema é apontado pelo autor como um exemplo dessa nova função que a obra de arte começa adquirir na atualidade.
A primeira questão que me chamou a atenção diz respeito ao conceito de obra de arte. Este, parece que é bem largo em Benjamin. Há consenso sobre o conceito de obra de arte? O cinema pode ser considerado como tal? E os produtos midiáticos que analisamos? Benjamin deixa bem claro em seu texto que está falando sobre tendências, ou seja, algo que pode ou não se confirmar. Passados quase sessenta anos, o que podemos dizer sobre os prognósticos de Benjamim sobre a obra de arte? Não obstante seu caráter fantasmagórico, a aura é produto da criação humana e como tal pode ser inventado e reinventado. A aura ainda resiste em algumas obras de arte? Em relação aos produtos midiáticos, podemos também falar em alguma espécie de aura?